outubro 2017


Sabia que Chiquinha já apareceu grávida em "Chaves"? Calma, não era a filha de Seu Madruga que estava esperando um bebê, e sim sua intérprete, Maria Antonieta de las Nieves. A atriz mexicana gravou a série até prestes a dar à luz, e sua barriga avantajada chamou a atenção do público.

Detalhe da barriga de Maria Antonieta no seriado Chaves
Maria Antonieta bem que tentou disfarçar a gravidez usando um vestido mais largo, mas em alguns episódios a gestação é visível. A solução foi usar a barriga em cena. Na versão inédita da história no Brasil, em que Chaves mata insetos com gasolina, gravada em agosto de 1973, Chiquinha fingiu estar gorda por comer demais, porém dentro da barriga havia seu primeiro filho.



"O último programa que fiz grávida foi um em que eu comia sozinha um enorme bolo que a Bruxa do 71 havia preparado para meu papai, Seu Madruga. A última imagem foi fechada em minha barriga, que era de oito meses de gestação. Claro, supunha-se que a barriga tinha se formado por eu ter comido todo o bolo", conta a atriz em sua autobiografia, "Había una Vez una Niña en una Vecindad" ("Era uma Vez uma Garota em uma Vila", em tradução livre), lançada em 2015.

Chiquinha chega a acariciar a barriga no final do episódio. Em seu livro, a comediante explica que o bebê não parava de se mexer durante a gravação.

"Quando o diretor deu o sinal para começar a gravar, meu filho Gabriel, embora em meu ventre, fez sua estreia televisiva, e começou a se mover com tanta força que jurei que havia notado a câmera", brinca.

Antonieta disfarçava a gravidez com vestidos largos.
Maria Antonieta também tentou disfarçar a gestação usando um vestido mais largo, confeccionado pela mãe dela, Deifilia, que não chegou a conhecer o neto. A atriz atendeu a um desejo dela e engravidou em janeiro de 1973, mas a futura avó morreu em abril, vítima de câncer.

"Minha mãe não cabia de felicidade, imediatamente me fez outro vestido para Chiquinha, mas agora de maternidade, branco com listras laranjas e um bolso de bolinhas vermelhas. Além disso, fez uma crinolina com um buraco na 'pança' e um tecido abaixo do ventre que dissimulava a gravidez e me tornava uma gordinha", conta Maria Antonieta de las Nieves no livro.


Saída de "Chaves"

Primeiro filho de Maria Antonieta de las Nieves, Gabriel nasceu em 30 de setembro de 1973. Mas a atriz não voltou para a série. Ela recebeu uma proposta para apresentar um programa sozinha, "Pampa Pipiltzin".

"Honestamente, me custou muito trabalho decidir deixar Chespirito, mas, se com ele eu ganhava 100 pesos por semana, no canal 13 eu ganharia 200 pesos por programa, ou seja, 1.000 pesos por semana", justifica a atriz em sua autobiografia.

A intérprete de Chiquinha reuniu o elenco de "Chaves" em sua casa e serviu um jantar de despedida. "Chespirito lamentou minha decisão, mas também entendeu minha situação e deu a entender que poderia regressar ao programa quando quisesse, porque ninguém ocuparia meu lugar", recorda.

Dito e feito. Em 1975, Maria Antonieta retornou a "Chaves" no episódio clássico, repetido exaustivamente pelo SBT, em que Chiquinha volta à vila após passar uma temporada morando com as tias em Presidente Prudente (cidade no interior de São Paulo), como traduziu a dublagem brasileira.

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Michael Jackson está no topo da lista de Halloween da Forbes, que elenca as 13 celebridades falecidas que mais arrecadaram dinheiro no último ano.

O cantor, que faleceu em 2009, fez 75 milhões de dólares no último ano, fortuna que originou de diferentes fontes: um novo álbum de greatest hits, um espetáculo do Cirque du Soleil em Las Vegas e uma parte das ações da gravadora EMI. Este ano marca o quinto seguido em que Jackson encabeça a lista. 

Outros dois músicos estão entre os top 5 da lista da Forbes: Elvis Presley em quarto lugar com 35 milhões, e Bob Marley em quinto, com 23 milhões. 

Em segundo lugar na lista ficou o jogador de golfe Arnold Palmer e, em terceiro, o criador do Peanuts, Charles Schulz. 

Setealem: universo paralelo sombrio, lenda ou seria o próprio Inferno?


Setealem. O que tem por trás desse nome que vem sendo tão difundido em redes sociais e plataformas de vídeos?

Farsa, histeria, sonho ou a concreta e definitiva prova de que universos paralelos não só existem, como se entrelaçam com nosso próprio universo? Será que nós não somos os “invertidos” e “eles” – desse mundo sombrio e infernal – não seriam os corretos e reais ocupantes do universo certo?


Tudo começou lá atrás, com um sujeito chamado Luciano Milici e seu relato sobre uma viagem de ônibus que tomou contornos estranhos e dali ecoou o nome que passou a ser corriqueiro em vários e vários relatos, Setealem. 

À partir de uma comunidade no Orkut – de onde não se tem provas concretas de que realmente existiu, uma vez que o Orkut foi encerrado em 2014 – começaram a surgir diversos relatos que se aprofundavam e dava contornos cada vez mais sombrios a experiência de Luciano. O tema “setealem” foi expandido e cada vez mais pessoas dizem ter, em algum momento, seja em sonho ou em realidade, adentrado nos domínios desse mundo bizarro, doentio, desorganizado e que parece ser o próprio inferno.


Setealem é um universo paralelo, ou seria o próprio local aonde os espíritos vão após a morte, local este presente em várias religiões e doutrinas espirituais. Ninguém sabe, mas se tem uma certeza: cada vez mais se torna uma dessas fontes inesgotáveis e prazerosas de histórias inacreditáveis que se propagam pela rede.

Como é Setealem?
Quem diz ter tido contato ou adentrado nesse mundo sombrio, relata que se trata de um local de atmosfera pesada, muito parecida com a Terra, mas com diferenças sutis, mas significativas, tais como: ausência de veículos, época antiga, construções em precárias situações de conservação e pessoas estranhas e por vezes demoníacas. 


Em Setealem, costuma-se vivenciar uma vida aparentemente normal para aqueles que ali habitam, mas muito incômoda para as pessoas “normais” que ali, de alguma maneira, adentram.

Parece que os habitantes de Setealem sentem-se incomodados com os visitantes externos, desse mundo “normal” – coloco normal entre parênteses, pois o que seria normal senão apenas o que se encontra estabelecido e embutido em cada um de nós?


Assim como as pessoas entram, elas saem desse mundo estranho e bizarramente semelhante ao nosso, mas com diferenças substanciais que parecem incomodar a alma de quem se perde nesse universo.
Abaixo, reproduzo o primeiro relato conhecido, o do Luciano Milici.

Luciano Milici
1994. Eu estava no segundo ano da faculdade. Tinha dezenove anos e lamentava o fato de que só poderia cursar o período noturno a partir do próximo ano. Os dois primeiros anos eram obrigatoriamente matutinos, o que dificultava a busca por empregos ou estágios. Até então, minha experiência se resumia a um longo período como gerente de uma vídeo-locadora, que era como se chamava o Netflix da época.

Mesmo morando longe da faculdade, eu adorava o caminho de volta. Os longos trechos à pé até chegar no ponto de ônibus para, em seguida, tomar o Metrô me permitiam observar como as pessoas eram diferentes em seus trajes, gestos e falas. Tudo aquilo era subsídio para novas histórias que eu, diariamente, escrevia. Também aproveitava o caminho para ler.

Normalmente, caminhava até lá para tomar um ônibus, qualquer ônibus – o primeiro que passasse – pois todos levavam para um ponto da avenida onde eu facilmente acessaria o Metrô. Não importava o nome, o número ou a cor do ônibus, todos obrigatoriamente iam até o fim da avenida, para então, seguirem seus itinerários. Isso era bom, porque eu não me demorava mais que dois minutos no ponto.

Naquela tarde quente de outubro, após uma exaustiva aula de Mercadologia, segui meu caminho costumeiro até uma grande e famosa avenida há alguns minutos do campus. Cheguei no ponto e coloquei um CD, acho que do Nação Zumbi, no discman. A pilha estava acabando e a voz do Chico Science parecia demoníaca. Um ônibus chegou e parou. Entrei e substituí o discman por um livro.

Em média, o trajeto demorava de vinte e cinco a trinta minutos por causa do trânsito e, quando eu tinha sorte de encontrar um banco vazio, lia várias páginas. Naquele dia, nem quinze minutos se passaram e senti a mulher ao meu lado, no banco, me cutucar. Parei de ler e olhei para ela.

- Você não vai para Setealém, vai? – ela perguntou.

Apertei os olhos, tentando entender o que ela havia dito. Teria sido Santarém?

Ela insistiu:

- Esse ônibus vai para Setealém. É melhor você descer.

Sorri para ela. O nome “Setealém” havia ficado claro, mas o conselho não fazia sentido. Olhei para os lados e todos, absolutamente todos do ônibus estavam me olhando. Uma outra mulher, em pé, um pouco mais à frente, falou:

- É, vai...desce, moço.

Próximo a ela, um rapaz com uma pasta na mão acenou positivamente com a cabeça e foi mais incisivo:

- Desce aí!

Antes que eu perguntasse o que estava acontecendo, o cobrador – que também me olhava, com o maço de notas na mão – gritou para o motorista:

- Vai desceeeeer!

O ônibus parou na hora. Ali não era um exatamente um ponto, mas eu não liguei. Levantei-me rapidamente do banco e fui em direção à porta aberta. As pessoas no corredor abriram caminho acompanhando-me com o olhar.

Desci.

Confesso que, na hora, dezenas de pensamentos me ocorreram. Seria um ônibus particular? Não. Havia um cobrador, afinal de contas. Teriam me confundido com alguém? Talvez. Assim que pisei no asfalto, o ônibus retomou o caminho, até que, estranhamente, virou à direita em uma ladeira de paralelepípedos. Um trajeto incomum.

Aquele nome "Setealém" nunca mais saiu da minha mente. Seria um bairro? Uma cidade? Perguntei aos meus conhecidos e até olhei no Guia de Ruas, uma espécie de Waze do século passado, onde seu dedo indicador fazia o papel do carrinho. Ninguém nunca reconheceu esse nome nas proximidades ou até em outro lugar do mundo.

Sei que, dias depois, passei a sonhar com Setealém e, desde então, pelo menos uma vez por mês me vejo em suas estranhas ruas, durante o sono.


Em 1993, começou a funcionar no Alasca (Estados Unidos) o HAARP, um projeto de estudos sobre a ionosfera terrestre. O HAARP, que significa “Programa de Investigação de Aurora Ativa de Alta Frequência”, visa a compreender melhor o funcionamento das transmissões de ondas de rádio na faixa da ionosfera, parte superior da atmosfera.

Segundo relatos oficiais, o projeto tem como objetivo principal ampliar o conhecimento obtido até hoje, sobre as propriedades físicas e elétricas da ionosfera terrestre. Com isso, seria possível melhorar o funcionamento de vários sistemas de comunicação e navegação, tanto civis quanto militares (o que gera desconfiança em grande parte dos conhecedores do HAARP).

Para realizar estes estudos, as antenas de alta frequência do HAARP enviam ondas para a ionosfera visando a aquecê-la. Assim são estudados os efeitos das mais diversas interações de temperaturas e condições de pressão.


Por que no Alasca?
A criação das instalações foi possível graças a uma parceria entre a Força Aérea Americana, A Marinha dos Estados Unidos e também da Universidade do Alasca. Esta última foi escolhida a dedo, graças à localização: a ionosfera sobre o Alasca é pouco estável, o que garante uma maior gama de condições para os estudos.
Outro fator que pendeu para que os pesquisadores escolhessem o Alasca é a ausência de grandes cidades nas proximidades. Assim, não há ruídos na captura de imagens e sinais, pois os sensores ficam localizados ao alto de algumas montanhas.  Também há informações de que este local sofreria o menor impacto ambiental entre as áreas candidatas a receber o HAARP.

Ionosfera: íons e mais íons
Esta faixa recebe este nome porque é bastante ionizada, ou seja, perde e ganha elétrons com facilidade, o que a deixa em constante carregamento elétrico. O grande agente ionizador da ionosfera é o sol, que irradia muita carga na direção da Terra, mas meteoritos e raios cósmicos também influenciam bastante na presença dos íons.


A densidade dos íons livres é variável e apresenta alterações de acordo com vários padrões temporais, hora do dia e estação do ano são os principais pontos de variação da ionosfera. Outro fenômeno interessante acontece a cada 11 anos, quando a densidade dos elétrons e a composição da ionosfera mudam drasticamente e acabam bloqueando qualquer comunicação em alta frequência.

Reflexão ionosférica
Há frequências de ondas que são, quase, completamente refletidas pela ionosfera quando aquecida pelas antenas HAARP. Os pesquisadores do HAARP pretendem provar que essa reflexão pode ser utilizada como um satélite para enviar informações entre localidades, facilitando as comunicações e também a navegação, melhorando os dispositivos GPS utilizados atualmente.

O problema é que ainda não se conhecem as reais propriedades da reflexão ionosférica. Além disso, há o fato de as propriedades da ionosfera se modificarem durante a noite, por exemplo, quando a altitude dela aumenta e as densidades ficam mais baixas. Essas variações tornam difícil uma padronização para o envio de ondas, independente do comprimento delas.

HAARP: um novo modo de estudo
Há várias formas de estudo das faixas da atmosfera terrestre. Para as camadas mais baixas, até mesmo balões podem ser utilizados para capturar dados sobre diferenças nas condições naturais. A camada de ozônio, por exemplo, é verificada com balões meteorológicos que realizam medições das taxas de radiação que ultrapassam pela atmosfera.


Por ficar muito mais acima, balões meteorológicos e satélites não podem ser utilizados para realizar medições e análises sobre a ionosfera. Por isso o HAARP é tão importante, já que utiliza a maneira mais eficiente de contatar o setor: antenas de emissão de ondas de frequência altíssima.

Os resultados são utilizados para entender como o sol influencia no sinal de rádio em diversas faixas de frequência. Utiliza-se também um “Aquecedor Ionosférico”, conhecido como “Instrumento de Investigação Ionosférica”, ele transmite frequências altas para modificar a ionosfera e entender os processos produzidos em sua composição.


As antenas do Instrumento de Investigação emitem sinais para altitudes entre 100 e 350 Km. Outros aparelhos do mesmo projeto são responsáveis pela recepção dos sinais, interpretando-os e permitindo a criação de relatórios sobre a dinâmica do plasma ionosférico e também sobre a interação entre o planeta e o sol.

Aquecendo a ionosfera: riscos?
O HAARP não é o único aquecedor ionosférico do planeta. Há também um localizado na Noruega e outro na Rússia. Todos eles realizam o mesmo processo: utilizam antenas de alta frequência para aquecer a ionosfera e criar uma aurora artificial.


Essa aurora artificial é muito aquecida, o que pode gerar elevação nas temperaturas em determinadas localidades do planeta. Em uma espécie de efeito estufa ionosférico, locais abaixo da ionosfera atingida pelas antenas do HAARP podem ter suas temperaturas elevadas em alguns graus centígrados.

O outro lado da moeda: as conspirações
Assim como boa parte de tudo o que é produzido sob tutela de alguma das forças armadas norte-americanas, o HAARP também gera uma série de desconfianças por parte das mentes mais conspiratórias. Ameaça global ou apenas melhorias nas tecnologias de comunicação? Confira as teorias de conspiração que envolvem este projeto.

Arma geofísica: a denúncia russa
E nem todas estas teorias surgem de movimentos independentes. A prova disso aconteceu em 2002, quando o parlamento russo apresentou ao então presidente Vladimir Putin documentos que afirmavam veementemente que os Estados Unidos estariam produzindo um novo aparelho, capaz de interferir em todo o planeta, a partir de pontos isolados.


O relatório dizia que o HAARP seria uma nova transição na indústria bélica, que já passou pelas fases de armas brancas, armas de fogo, armas nucleareas, armas biológicas e chegaria então ao patamar de armas geofísicas. Segundo estas teorias, seria possível controlar placas tectônicas, temperatura atmosférica e até mesmo o nível de radiação que passa pela camada de ozônio.

Todas estas possibilidades podem gerar uma série de problemas para as populações atingidas. Atingindo países inteiros, desastres naturais podem minar economias, dizimar concentrações populacionais e gerar instabilidade e insegurança em toda a Terra.

Terremoto no Haiti
Quais seriam os efeitos dos controles de frequência sobre as placas tectônicas? Segundo a imprensa venezuelana a resposta é: terremoto. O jornal “Vive” afirma que teve acesso a documentos que comprovam a utilização do HAARP para manipular a geofísica caribenha e ocasionar os terremotos do Haiti, que causaram a morte de mais de 100 mil pessoas.


Caso esteja se perguntando os motivos para a escolha de um país tão pobre, as teorias conspiratórias também possuem a resposta para esta pergunta. Os Estados Unidos precisavam de um local para testar o potencial de sua nova arma. Os testes oceânicos não davam informações suficientes e atacar os inimigos no oriente médio seria suicídio comercial.

Afinal de contas, terremotos poderiam destruir poços de petróleo muito valiosos. Assim, o governo norte-americano viu no Haiti, um país já devastado, o perfeito alvo para seus testes. Sem potencial econômico e sem possuir desavenças com outros países, dificilmente haveria uma crise diplomática com a destruição do Haiti.

Bloqueio militar
Outra teoria bastante defendida diz que os Estados Unidos poderiam causar um completo bloqueio militar a todas as outras nações do mundo. Causando interferências nas ondas habituais, impedindo que qualquer frequência seja refletida pela atmosfera e até mesmo que dispositivos de localização possam ser utilizados.

Para isso, a defesa norte-americana só precisaria aquecer a ionosfera com seus aquecedores HAARP. Com a potencia correta, todo o planeta ficaria em uma completa escuridão geográfica. Então, apenas quem possui o controle do aquecedor ionosférico poderia ter acesso aos dados de localização e navegação de seus veículos militares.


Também se fala em mapeamentos de todo o planeta em pouco minutos, pois as ondas de frequências extremas poderiam criar relatórios completos de tudo o que existe na superfície terrestre. Elementos vivos ou não, tudo poderia ser rastreado pelas ondas do HAARP. Pelo menos é o que dizem as teorias conspiratórias.

Controle mental
Existem ondas de rádio em diversas frequências, por mais que não sintonizemos nossos rádios para captá-las, elas estão no ar. O som também é emitido em frequências e há amplitudes delas que os ouvidos humanos não são capazes de captar, mas isso não quer dizer que elas não existam. Somando estes dois pontos, temos mais uma teoria conspiratória.

Utilizando uma mescla de ondas de rádio com frequência sonora, os Estados Unidos poderiam manipular a mente coletiva para que algum ideal fosse defendido ou algum governo rival fosse atacado. Enviando as informações para toda a população em frequências que não poderiam ser captadas por aparelhos, não demoraria para que a “lavagem cerebral” estivesse concluída.


Há quem diga que este tipo de manipulação será utilizado em breve no Irã. O governo atual não é favorável às políticas norte-americanas, portanto seria vantajoso que o povo se rebelasse contra os seus líderes. Mensagens antigoverno seriam incutidas na mente do povo iraniano com o auxílio das antenas HAARP.

Nota sobre as teorias conspiratórias
É necessário lembrar que estas teorias são originadas em fontes que, muitas vezes, não possuem informações concretas sobre os assuntos tratados. Logo, a utilização delas neste artigo possui fins ilustrativos e não devem ser encaradas com verdades absolutas.

Pura ficção?
No desenho G.I. Joe: Resolute, o programa HAARP é capturado por vilões que desejam transformar o potencial do projeto em uma arma de destruição em massa. Além dos danos que citamos nas teorias conspiratórias, nesta história as antenas transformavam-se também em canhões de energia.

Enviando enormes quantidades de energia para a ionosfera, que refletia toda a energia, os vilões poderiam acabar com qualquer lugar do planeta, apenas mirando e concentrando o poder energético das antenas de frequências altíssimas localizadas no Alasca.

Quando se fala no mundo real, tudo o que se tem de concreto sobre o HAARP é que estudos são feitos constantemente sobre a ionosfera terrestre para que ela possa ser transformada em uma antena de transmissão de informações, beneficiando as comunicações e sistemas de navegação.


Mas será que é somente para isso que os investimentos bilionários do governo norte-americano estão sendo utilizados? Nunca foram revelados dados concretos sobre o dinheiro empregado no projeto, mas há especulações de que mais de 200 milhões de dólares sejam gastos por ano com as antenas do HAARP.

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Fonte: Tecmundo

Bad Rabbit: nova ameaça ransomware que já ataca Rússia, Ucrânia e Alemanha


WannaCry: o ransomware que assolou 300 mil computadores em todo o mundo virou um fantasma a ser perseguido por cibercriminosos. O motivo? Replicar o "sucesso" que o malware teve e tirar alguma grana extra com isso. Dessa forma, nasceu o Petya (também conhecido como NotPetya e ExPetr), que ganhou um bom fôlego, mas não repetiu o sucesso do WannaCry. Agora, um novo ransomware está surgindo, o Bad Rabbit.

Até o momento, o Bad Rabbit já infectou empresas e instituições na Rússia e na Ucrânia — companhias de mídia como a Interfax, Fontanka, aeroportos etc —, além da Turquia e Alemanha. De acordo com a Kaspersky, os cibercriminosos por trás do ransomware exigem 0,05 bitcoins como  pagamento para liberar os arquivos, cerca de R$ 1 mil.


Os pesquisadores da Kaspersky notam que o Bad Rabbit não utiliza exploits, mas infecta computadores por meio de um instalador falso do Adobe Flash. Assim que a vítima instala o arquivo .exe falso, o PC é criptografado. Por isso, diferente do WannaCry, aqui a "culpa" recai totalmente sobre a vítima, que aciona o arquivo malicioso por conta própria.
Ainda não se sabe se, após o pagamento exigido pelo ransomware, os arquivos são liberados
intactos. Exatamente por isso, a máxima "não pague por ransomware", continua valendo.

As dicas para não ter problemas com o Bad Rabbit são as seguintes:
  • Bloqueie execução de arquivos c:\windows\infpub.dat e c:\Windows\cscc.dat 
  • Não realize qualquer atualização de softwares da Adobe, por agora 
  • Se usar a linha CC, Adobe Cloud, fique offline e não ative o Cloud 
  • Desabilite o serviço WMI 
  • Realize um backup de seus arquivos 
  • Se infectado, não pague. Não ajude nem incentive os cibercriminosos

Fonte(s): Tecmundo

Computação quântica: como será a internet super-rápida do futuro


Imagine computadores super-rápidos que podem resolver problemas em muito menos tempo que as máquinas de hoje. Esses "computadores quânticos" estão sendo desenvolvidos em laboratórios ao redor do mundo. Mas cientistas já se antecipam e começam a pensar em uma internet quântica baseada em sinais de luz a ultrarrápida. 

Não é simples criar uma tecnologia para um aparelho que ainda não foi tecnicamente inventado, mas comunicações quânticas são um campo atrativo, porque a tecnologia permitirá o envio de mensagens que são muito mais seguras. Mas, antes disso, há diversos problemas que precisam ser resolvidos para que a internet quântica funcione:

* Fazer computadores quânticos se comunicarem entre si;
* Garantir a proteção contra hackers;
* Transmitir mensagens por longas distâncias sem perder parte delas;
* Direcionar mensagens por uma rede quântica.


Mas o que é um computador quântico?

É uma máquina capaz de solucionar problemas computacionais muito difíceis de forma incrivelmente ágil.

Em computadores convencionais, a unidade de informação de "bit" e pode ter um valor 1 ou 0. Seu equivalente no sistema quântico – o qubit (bit quântico) – pode ser 1 e 0 ao mesmo tempo. O fenômeno permite que múltiplos cálculos sejam realizados simultaneamente.
No entanto, qubits precisam ser sincronizados usando um efeito quântico conhecido como entrelaçamento, o que Albert Einstein chamou de uma "ação fantasma à distância".

Há quatro tipos de computadores quânticos sendo desenvolvidos, que usam:

* Partículas de luz;
* Íons presos;
* Qubits supercondutores;
* Centros de vacância de nitrogênio observados em diamantes imperfeitos.

Computadores quânticos permitirão uma série de aplicações úteis, como modelar variações de reações químicas para descobrir novos medicamentos, desenvolver tecnologias de imagem para a indústria de saúde a fim de detectar problemas no corpo ou acelerar a forma como são desenvolvidas baterias, novos materiais e eletrônicos flexíveis.


Poder de processamento

Computadores quânticos podem ser mais poderosos que computadores clássicos, mas algumas aplicações exigirão ainda mais poder de processamento do que um computador quântico oferece por si só.

Se for possível fazer com que essas máquinas se comuniquem entre si, elas poderão ser conectadas para formar um enorme computador. Mas, como há quatro tipos de computadores quânticos sendo criados hoje, eles não conseguirão se comunicar sem alguma ajuda.
Alguns cientistas defendem que a internet quântica seja baseada inteiramente em partículas de luz (fótons), enquanto outros acreditam que seria mais fácil criar redes quânticas em que a luz interagisse com a matéria.

"Luz é melhor para comunicação, mas qubits de matéria são melhores para processamento", diz Joseph Fitzsimons, pesquisador do Centro de Tecnologias Quânticas da Universidade Nacional de Cingapura, à BBC. "Você precisa de ambos para fazer a rede trabalhar para estabelecer a correção de sinal, mas é difícil fazê-los interagir."

É muito caro e difícil armazenar toda informação em fótons, diz Fitzsimons, porque essas partículas não conseguem ver umas as outras e passam reto entre si, em vez de se chocarem. O especialista acredita que seria mais fácil usar a luz para comunicação e armazenar informação usando elétrons e átomos (na forma de matéria).


Criptografia quântica

Uma aplicação crucial da internet quântica será a distribuição de chaves quânticas, em que uma chave secreta é gerada usando um par de fótons entrelaçados e usada para criptografar informação de uma forma que é impossível para um computador quântico quebrá-la.
Essa tecnologia já existe, e foi primeiro demonstrada no espaço por uma equipe de pesquisadores da Universidade Nacional de Cingapura e da Universidade de Strathclyde, no Reino Unido, em dezembro de 2015.

Mas não é apenas dessa criptografia que precisaremos no futuro para garantir a segurança de nossa informação. Cientistas também estão trabalhando em "protocolos cegos de computador quântico", que permitem ocultar qualquer coisa em um computador.

"Você pode escrever algo, enviar para um computador remoto e a dona da máquina não conseguirá saber nada a respeito, a não ser a duração do processamento (do arquivo) e a quantidade de memória que usou", diz Fitzsimons.

"Isso é importante porque provavelmente não haverá muitos computadores quânticos quando eles surgirem, então, as pessoas vão querer rodar programas neles, como fazemos hoje com a nuvem."

Há duas abordagens possíveis para fazer uma rede quântica – com comunicações em terra ou pelo espaço. Ambos os métodos funcionam para enviar bits comuns de dados pela internet atual, mas, se quisermos enviar dados como qubits no futuro, será muito mais complicado.

Para enviar partículas de luz (fótons), podemos usar cabos de fibra óptica em terra. No entanto, os sinais de luz se deterioram ao longo de grandes distâncias, porque os cabos às vezes absorvem a luz.

É possível evitar isso ao construir "estações de repetição" a cada 50 km. Elas seriam basicamente laboratórios quânticos em miniatura que tentariam reparar o sinal antes de enviá-lo adiante para o próximo nódulo da rede. Mas esse sistema tem suas próprias complexidades.


Terra ou espaço?
E há as redes espaciais. Digamos que você queira enviar uma mensagem do Reino Unido para a Austrália. O sinal de luz é enviado de uma estação em solo britânico para um satélite com uma fonte de luz instalada nele.

O satélite envia o sinal de luz para outro satélite, que então envia o sinal para uma estação em solo australiano, e a mensagem pode ser transmitida por meio de uma rede quântica em terra ou por uma rede tradicional de internet para o destinatário.

"Como não há ar entre os satélites, não há nada para degradar o sinal", diz Jamie Vicary, pesquisador do departamento de Ciência da Computação da Universidade de Oxford, no Reino Unido, e membro do Hub de Tecnologias de Informação Quânticas em Rede (NQIT, na sigla em inglês).

"Se você de fato quiser ter uma internet quântica em escala global, soluções com base no espaço parecem ser a única forma de fazê-la funcionar, mas é a mais cara."

O teletransporte quântico pelo espaço já foi realizado com sucesso, e cientistas estão tentando provar que é possível fazer isso através de distâncias cada vez maiores.

Membros da Academia de Ciências Chinesa foram parar nas manchetes em junho quando conseguiram teletransportar fótons entrelaçados entre duas cidades na China localizadas a 1,2 mil km de distância entre si. Eles usaram um satélite quântico especial chamado Micius.

Os mesmos cientistas chineses superaram recentemente o próprio recorde ao, em 29 de setembro, realizar a primeira ligação intercontinental por vídeo protegida por uma chave quântica, com pesquisadores da Áustria, a uma distância de 7,7 mil km.

A ligação durou 20 minutos, e os participantes foram capazes de trocar fotos criptografadas do satélite Micus e do físico austríaco Erwin Schrödinger.

Rupert Ursin, membro do Instituto de Óptica e Informação Quânticas da Academia de Ciências Austríaca, acredita que a internet quântica demandará redes em terra e pelo espaço operando em paralelo. "Nas cidades, precisamos de redes de fibra, mas as conexões a grandes distâncias terá de ser realizada com comunicações por satélite."

Como funciona uma chave de distribuição quântica?

Para entender como funciona uma chave quântica, precisamos voltar à chamada de vídeo entre cientistas chineses e austríacos. O satélite Micius usou sua fonte de luz para estabelecer conexões ópticas com as estações em terra na Áustria e na China. Foi então capaz de gerar uma chave quântica.
O mais interessante da criptografia quântica é que você pode detectar quanto alguém tentou interceptar a mensagem antes de ela chegar ao destinatário ou quantas pessoas tentaram acessá-la.

O Micius foi capaz de dizer que a criptografia não havia sido violada e que ninguém estava ouvindo à ligação. Deu então o 'ok' para criptografar os dados usando a chave secreta e transmiti-los por uma rede pública de internet.


Mensagens

Diversos grupos de cientistas estão desenvolvendo redes em terra ao trabalhar em tecnologias de estações de repetição quânticas, localizadas a cada 50 km, conectadas por cabos de fibra óptica.

Essas estações, conhecidas como "nódulos de rede quânticos", precisarão realizar diversas ações para direcionar as mensagens pela rede.

Primeiro, cada nódulo precisa reparar o sinal e potencializar o sinal que ficou prejudicado ao percorrer os 50 km anteriores da rede.

Imagine que você esteja usando uma máquina de fax para enviar um documento de uma página para outra pessoa e, cada vez que você manda a página, uma parte diferente da mensagem fica faltando, e o destinatário precisa juntar as partes da mensagem obtidas em cada tentativa.

Isso é similar a como uma única mensagem pode ser enviada entre diferentes nódulos em uma rede quântica.

Haverá muitas pessoas na rede, todas tentando falar umas com as outras. Então, o nódulo, ou a estação repetidora, terá de descobrir como distribuir o poder de processamento disponível para montar todas as mensagens sendo enviadas. Também terá de enviar mensagens entre a internet quântica e a internet clássica.

A Universidade de Delft está construindo uma rede quântica usando vacâncias de nitrogênio em diamantes, e isso demonstrou até agora ser capaz de armazenar e distribuir as conexões necessárias para comunicações quânticas a grandes distâncias.

A Universidade de Oxford e a Universidade de Maryland (EUA) estão construindo computadores quânticos que funcionam de forma similar a uma rede. Consistem em nódulos de íons presos que foram conectados em rede para se comunicarem.

Quanto maior for o computador desejado, mais nódulos serão necessários adicionar, mas esse tipo de computador quântico apenas transmite dados a curta distância.

"Queremos fazer com que sejam pequenos para que sejam bem protegidos da degradação do sinal, mas, se forem pequenos, eles não conseguirão armazenar muitos qubits", diz Vicary.

"Se conectarmos nódulos em rede, então, ainda podemos ter um computador quântico sem precisar limitar o número de qubits e ainda assim proteger os nódulos."


Memória quântica

A estação repetidora também precisará um chip de memória quântico. Os nódulos criam "conexões", que consistem em pares de partículas de luz entrelaçadas. Esses pares são preparados com antecedência.

Enquanto o nódulo calcula a rota pela rede que a mensagem terá de percorrer, ele terá de armazenar o par de fótons entrelaçados em algum local seguro, então, a memória quântica é necessária. Ela terá de armazenar os fótons pelo tempo que for necessário.

Pesquisadores da Universidade Nacional Australiana (ANU, na sigla em inglês) desenvolveram um chip de memória quântica compatível com telecomunicações usando um tipo específico de cristal. Esse invento é capaz de armazenar luz na cor correta e de fazer isso por mais de um segundo, o que é 10 mil vezes mais do que todas tentativas realizadas até agora.

"O principal desafio é demonstrar uma memória quântica com uma capacidade de armazenamento grande", diz Matthew Sellars, da ANU. "Será a capacidade de armazenamento que limitará a transmissão de dados pela rede. Acredito que levará cinco anos antes que a tecnologia (para a internet quântica) seja algo usada na prática."

tags: tecnologia, futuro, comunicação

Fonte(s): BBC


Avistamentos e contatos com objetos voadores não identificados não se limita aos céus. Muitos relatos falam em objetos aquáticos e estranhos fenômenos que emergem das águas de nossos mares, lagos e oceanos.



O caso mais documentado da história
Em 4 de outubro de 1967, ocorreu o mais documentado caso de ósni da história: o incidente em Shag Harbour. 


Um objeto com cerca de 18 m de comprimento, que emitia quatro ou cinco luzes laranja, foi visto por pelo menos 11 pessoas voando baixo e mergulhando com grande ruído na baía desse pequeno vilarejo de pescadores, no Canadá. Testemunhas dizem que militares retiraram um estranho objeto metálico da água e outras afirmam que, na noite do dia 11, esse objeto emergiu e se lançou rumo ao céu. O governo do Canadá trata o caso oficialmente como aparição de óvni.


Muito velozes
Um submarino soviético no Pacífico Sul detectou seis objetos desconhecidos a 420km/h - velocidade cinco vezes maior que a do submarino mais rápido da época, o K-222. 

Imagem do submarino mais rápido da época, o K-222
Os ósnis investiram contra a embarcação e o comandante ordenou a emersão. Depois, teriam perseguido o submarino até a superfície, onde alçaram voo rumo ao espaço.


Monumento de Yonaguni
Descoberto em 1985 na costa japonesa, o monumento de Yonaguni aguçou imaginações. Para alguns, essa plataforma com cerca de 40km² e terraços e degraus geométricos é indício de uma antiga civilização, quando aquela área era seca. 

O controverso Monumento de Yonaguni
Outros alegam ser o continente Mu, uma versão oriental de Atlântida. E ufólogos afirmam que era uma área de pouso de óvnis, num passado remoto.


Anomalia do Mar Báltico
Em 2011, a equipe de mergulho sueca Ocean X Team anunciou ter encontrado um estranho disco de 60 m entre a Finlância e a Suécia. 


O achado rendeu dois documentários de TV e muita fama ao grupo, mas nenhum consenso. Especula-se que a "Anomalia do Mar Báltico" seja uma formação rochosa peculiar, uma escultura ou até um boato de internet muito bem planejado.


Um caso nacional
Em 15 de outubro de 1979, a pianista Luli Oswald e um amigo voltavam de Saquarema em direção ao Rio de janeiro quando de sete a dez objetos ergueram-se da água e investiram contra o carro. 
Dois deles perseguiram o veículo, que começou a bater as portas violentamente. Então, tudo cessou e as naves sumiram.


Pouco depois, a dupla se deu conta de horas haviam se passado misteriosamente. Sob hipnose, Luli relembrou o que houve no período: ela e o amigo haviam sido levados para um dos ósnis e examinados por estranhos seres que disseram ter vindo da Antártida.


Na Rússia
Em 1982, sete mergulhadores alegaram ter encontrado criaturas a 50 m de profundidade no Lago Baikal, na Rússia.

Lago Baikal - Mergulhadores teriam entrado em contato com estranhas criaturas humanoides.
Chamadas de "nadadores", elas eram humanoides, com 3 m de altura e, apesar do frio intenso, usavam apenas uma fina roupa de tecido prateado e um capacete. Os mergulhadores tentaram capturar uma delas, mas subitamente uma misteriosa força os repeliu para fora da água. 


No século 12, no vilarejo de Woolpit em Suffolk, na Inglaterra, duas crianças de aparência verde foram encontradas na saída de um dos fossos da região por moradores que faziam a colheita de suas plantações.

As crianças, um garoto e uma menina, não falavam uma palavra em inglês e se comunicavam com uma linguagem desconhecida pelos cidadãos de Woolpit. A lenda conta que os dois foram levados para a casa de um morador, Richard de Calne, que se responsabilizou por cuidar deles.

Por vários dias, as crianças recusaram todos os tipos de comida. Apenas quando feijões foram oferecidos, o rapaz e a garota tiveram apetite. Depois de um tempo, eles perderam a coloração verde de suas peles, mas o menino acabou adoecendo e morrendo logo após seu batizado.

Pequenos seres verdes de um mundo subterrâneo
A menina sobreviveu e cresceu e, eventualmente, aprendeu a falar inglês. Ela explicou aos seus guardiões que ela e seu irmão vieram de um mundo sem luz do sol, com pouca luminosidade, e que não sabia dizer ao certo como eles foram parar na região de Woolpit.

Diferentes leituras tentam explicar o mistério sobre essas crianças. Há quem acredite que elas vieram mesmo de um mundo subterrâneo ou talvez até de um universo paralelo. Outra teoria que acompanha essa lenda é a de que eles eram alienígenas e que poderiam ter aterrissado na Terra por engano.

A teoria mais aceita hoje em dia, porém, é que as crianças escapavam da perseguição do rei Henrique II contra os invasores flamengos (belgas), e que fugiram do vilarejo de Fornham St. Martin quando este foi destruído pelo exercito britânico em um ataque que também matou seus pais.

A história por trás da lenda
O historiador Paul Harris explica, em sua análise publicada em 1998 sobre o evento, que as crianças se esconderam nas florestas da região e que desenvolveram anemia por terem ficado muito tempo sem alimentação. Isso poderia explicar a coloração verde de suas peles quando elas foram encontradas posteriormente em Woolpit.

O fato de a menina não ter lembranças claras de sua vida pregressa pode ser resultado dos eventos traumáticos vivenciados, assim como a privação alimentar pode ter afetado sua capacidade de raciocínio e memória durante o período de fuga entre florestas e cavernas.

A garota recebeu o nome de Agnes quando foi batizada, e há indícios de que tenha se casado com um oficial britânico chamado Richard Barre. A lenda das crianças de Woolpit, mesmo com o caráter folclórico e misterioso, foi registrada na época por dois historiadores: William of Newburgh e Ralph of Coggeshall.


É possível imaginar como a aparição de duas crianças, de coloração verde e falando uma língua estranha, poderia gerar mistério em um vilarejo no século 12, e ser considerado até mesmo um caso de seres de outro planeta.

Apesar de todas as explicações mundanas possíveis ao evento, a verdade completa por trás dessa história talvez nunca seja esclarecida, e talvez seja melhor a sustentação do mistério à desmistificação da lenda de Woolpit.


Os processos microscópicos envolvidos na fertilização humana são algo difícil de se transmitir visualmente, mas um grupo de cientistas usando Star Wars como inspiração conseguiu fazer exatamente isso, criando um vídeo bastante divertido e informativo, ao mesmo tempo acidentalmente esbarrando em uma nova descoberta científica durante o processo.

O vídeo de três minutos intitulado “O Começo” foi montado por Don Ingber, diretor-fundador do Instituto Wyss para Engenharia Biologicamente Inspirada, e Charles Reilly, cientista do Instituto Wyss que anteriormente trabalhou com o diretor Peter Jackson no estúdio Park Road Post.

“Sinto que existe uma enorme distância entre a ciência e o público porque ela é retratada como memorização por repetição nas escolas, quando, por definição, se você consegue memorizá-la, não é ciência”, explicou Ingber em um comunicado. “A ciência é a busca pelo desconhecido. Temos uma responsabilidade de alcançar o público e transmitir aquela empolgação da exploração e da descoberta, e, por sorte, a indústria cinematográfica já é ótima fazendo isso.”


Então, ao entrelaçar cinema e arte, Ingber e Reilly conseguiram olhar para a natureza, e até mesmo para hipóteses pré-existentes sobre processos moleculares, através de uma lente completamente diferente. O vídeo e as novas descobertas foram, na sequência, publicados no periódico científico ACS Nano.

Para o curta, Ingber e Reilly escolheram a estética espacial de Star Wars, substituindo X-wings dos rebeldes com esperma e a Estrela da Morte com um óvulo. Então está mais para “Sperm Wars” do que Star Wars, uma versão em que milhões de espermas nadam e competem para ser o primeiro a fertilizar o óvulo.

A chave foi manter a produção divertida e cientificamente precisa. Os movimentos intrínsecos da cauda do esperma exigiram a construção de um modelo biológico multiescala que ia do nível das células até átomos individuais. É como começar a nível de Empire State Building e ir dando zoom até que você possa ver as porcas e parafusos que mantêm a estrutura de pé.

“Acontece que criar um modelo biológico preciso e criar uma representação da vida plausível gerada por computador em um filme são coisas muito parecidas, no sentido de que você está constantemente solucionando problemas e modificando seu objeto virtual até que ele se encaixe no modo como as coisas de fato se parecem e se movem”, disse Reilly. “Entretanto, para a biologia, as simulações também têm que se alinhar com dados científicos e modelos teóricos registrados que tenham sido anteriormente validados experiencialmente.”

Para criar o vídeo, os pesquisadores combinaram um software de animação baseado em física com um de simulação de dinâmica molecular, ao mesmo tempo em que precisaram garantir que os movimentos fossem precisos em todas as escalas de tamanho.


Fileiras de proteínas dineínas ao longo de microtubos de um axonema se movimentando sincronizadas para movimentar o axonema. (Imagem: Wyss Institute at Harvard University)

Uma conquista chave do vídeo foi a retratação do axonema do esperma — um longo tubo consistindo de nove pares de microtúbulos organizados em uma coluna em torno de um par central e que se estende ao longo de todo o comprimento da cauda. O vídeo mostra como o axonema se dobra e se estica, fornecendo a fonte das capacidades locomotivas da cauda. Mergulhando ainda mais, esse sistema consiste de proteínas motoras conhecidas como dineínas. Fileiras de dineínas dentro do axonema se movem em sincronização, produzindo movimento — um processo parecido com remadores todos puxando os remos ao mesmo tempo em um barco.

É aqui que os pesquisadores chegaram a um novo processo molecular. Ao criar um modelo dinâmico funcional tridimensional do motor molecular, os pesquisadores descobriram que uma região dobradiça específica da molécula de dineína se move espontaneamente em sua direção característica quando uma força é aplicada no local de ligação, ou seja, no ponto em que uma ligação química é quebrada e energia é liberada. Isso é algo que os cientistas não haviam visto anteriormente.

Esse vídeo é um importante lembrete de que sistemas biológicos são altamente mecanicistas, até a escala atômica. Não é coincidência que o vídeo tenha sido publicado no periódico nanotecnológico ACS Nano; um dia, os cientistas serão capazes de manipular, e até mesmo construir, máquinas nessa escala. Enquanto isso, podemos assistir a esse impressionante novo vídeo e nos maravilhar com o que a natureza foi capaz de criar por conta própria.

Fonte: Gizmodo

1 - Peixe pré-histórico extinto, encontrado vivo dentro de um barco de pesca

Foi em dezembro de 1938 que Marjorie Courtenay-Latimer, um dos responsáveis pelo Museu de História Natural de Londres, se deparou com algo surpreendente. Um pescador havia capturado algumas espécies de tubarões e peixes e decidiu ligar para Latimer, na expectativa de alguma das espécies pudesse ser levada para exposição no museu.
Ao chegar no local, o homem teve uma enorme surpresa. Realmente encontrou algo que o interessava muito: um celacanto. Nada mais é do que uma espécie de peixe que está extinta há cerca de 70 milhões de anos... Ninguém no mundo poderia pensar em encontrar um desses.
Com a ajuda de um colega, Latimer pôde comprovar que se tratava do peixe pré-histórico. Depois da descoberta, outros acabaram sendo encontrados. O fato é que os peixes habitam as mais profundas águas dos oceanos, por isso acreditava-se que estavam extintos. No entanto, ainda são bastante raros e as dúvidas se continuam existindo ou não, são reais.

2 - Cálice de 1.600 anos com nanotecnologia

A nanotecnologia é tudo do que temos de mais inovador atualmente. O Museu Britânico recebeu na década de 1950, o Lycurgus Cup, que nada mais é que um cálice feito há muitos anos. O que não conseguiam entender de forma alguma, é que ele mudava de cor quando exposto à luz. De um lado ficava verde, do outro, vermelho.
Foi apenas por volt de 1990, quando a tecnologia já havia avançado o suficiente, que puderam observar com um super microscópio, que a mudança de cor era provocada por uma tecnologia que estamos apenas começando a entender. Seria uma das coisas mais impossíveis de acreditar... Era de fato, nanotecnologia. O cálice tem origem romana. A precisão com que foi feito dá a entender que eles sabiam exatamente o que estavam fazendo.

3 - Cemitério de navio no deserto

Naturalmente. uma das coisas mais impossíveis de encontrar no deserto seriam navios, não é mesmo? Bom, talvez não seja bem assim. Próximo à cidade de Moynaq, no Uzbequistão, é possível encontrar navios abandonados, e podem estar fazendo qualquer coisa no local, menos navegando.
A verdade é que no local em que se encontram, já existiu um dia o quarto maio mar do mundo. Conhecido como Mar de Aral, tem sido uma das piores vítimas da poluição, desrespeito ambiental e  tantas outras coisas ruins. Tudo isso fez com que ele começasse a mudar, aumentando drasticamente seu teor de sal. Isso fez com que os peixes que ali habitavam não sobrevivessem. Em seguida, começou a secar.
Os navios que trabalhavam nas cidades de porto acabaram encalhados na areia enquanto o a água recuava. O mar ainda não desapareceu por completo, mas serve como uma lembrança dos males que o ser humano é capaz de causar à natureza.

4 - Comboios subaquáticos

Se é estranho encontrar navios na areia, o que diria de trens sob o fundo do oceano? Mais uma das supostas coisas impossíveis de nossa lista. No ano de 1985, duas locomotivas ainda do período da Guerra Civil, foram encontradas em uma profundidade de 27 metros nas águas da costa de Nova Jersey.
Ninguém sabe ao certo como eles foram parar lá. Uma das  hipóteses é que durante a Segunda Guerra Mundial eles estavam sendo transportados por um navio que acabou sendo torpedeado. O único problema nisso é que não existe nenhum vestígio de navio afundado por ali. Uma outra explicação que surgiu é a de que os trens simplesmente foram jogados no oceano, com o propósito de aliviar o peso da carga. Mas seria bastante estranho...
Podem ser encontrados 2 trens, e ambos estão em pé, como se apenas estivessem esperando seus passageiros embarcarem para sair. Se tivessem sido jogados ali, as possibilidades de que pelo menos um deles estivesse tombado seriam grandes... Enfim, é um mistério.

5 - Lápides do século 19 em praia de São Francisco

Vamos lá, quais seriam as coisas mais impossíveis de se encontrar em uma praia? Certamente lápides não estão na lista. No ano de 2012, quem passou pela praia de São Francisco, Estados Unidos, teve uma vista nada normal. Incríveis lápides do século 19 estavam ali, como se guardassem alguém por baixo delas. Algumas delas ainda estavam bastante preservadas.
Inclusive, era possível ler a quem pertenciam. Uma delas era de Emma Bosworth, falecida no ano de 1876. Mas o que teria acontecido então? Elas sempre estiveram ali e por 120 anos ninguém percebeu? Nada disso. Na virada do século, os cemitérios que se encontravam nos limites da cidade foram fechados. Isso fez com que os corpos precisassem ser transferidos, mas muitas lápides foram deixadas para trás.
Na época foram recicladas em um projeto de construção, mas com o tempo acabaram cobertas pela areia. No entanto, as erosões começaram e fizeram o que sabem fazer de melhor: revelar coisas. Foi nesse dia que as lápides foram descobertas.

6 - Tubarão vivo em um campo de golfe

E se um tubarão simplesmente caísse do céu? Consideraria isso como uma das mais impossíveis coisas que um dia pode acontecer? Bom, foi exatamente isso que aconteceu no dia 22 de outubro de 2012, em um campo de golfe. Sorte que ninguém ali sofria com problemas do coração. Na verdade era um pequeno filhote, mas estava bem vivo. O que teria acontecido então?
De acordo com uma pessoa que estava presente na hora do incidente, o animal apresentava feridas, como se fossem arranhões. Acredita-se que um pássaro tenha o capturado em algum lugar próximo e voado com ele por alguns metros antes de decidir soltá-lo. A história teve um final feliz. O pequeno tubarão foi tratado e libertado em seu habitat natural.

7 - Aranhas que vivem sob a água!

Muita gente por aí tem pavor de aranhas, e não é pra menos. São criaturinhas nada amigáveis mesmo. Mas se você acha que está livre delas só porque está nadando, se engana muito. Segundo a Wired, ao nadar nas águas doces na Ásia ou Europa, você pode dar de cara com um grupo de aranhas mergulhando ao seu lado. Agradeça por não ser no Brasil!
Depois de nascer, essas aranhas começam a construir o que seria uma espécie de bolha subaquática. Constroem suas linhas de seda (teias) até a superfície e coletam ar em bolhas, colocando-as sobre suas teias, até construir uma verdadeira casa. É, parece ser muito trabalho...

MKRdezign

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