Os mangás mais importantes da história


O primeiro

  • Título: Hokusai Manga
  • Autor: Katsushika Hokusai
  • Lançamento: 1814
  • Mestre em ukiyo-e (um tipo de pintura típica, com tinta e nanquim sobre tábua de madeira ou papel de arroz), Hokusai foi o criador do termo mangá. Foi unindo os ideogramas “man” (engraçado) e “gá” (desenho) que ele definiu os 15 volumes com cenas divertidas do dia a dia do Japão, produzidos por ele entre 1814 e 1849.


O mais violento

  • Título: Shigurui
  • Autor: Takayuki Yamaguchi
  • Lançamento: 2003
  • Shigurui (Frenesi da Morte, em japonês) começa com um duelo letal entre os espadachins Fujiki Gennosuke e Irako Seigen. O primeiro não tem um dos braços. O segundo é cego e aleijado. Por que eles se detestam tanto? Para saber a resposta, só devorando os 15 volumes deste mangá para lá de indigesto, que durou até 2010.


O mais duradouro

  • Título: Kochikame
  • Autor: Osamu Akimoto
  • Lançamento: 1976
  • Quando começou a contar as aventuras do policial Kankichi Ryotsu, há mais de 35 anos, Akimoto nem sonhava que sua obra fosse ficar tanto tempo em circulação. Publicado na revista Weekly Shonen Jump, o mangá já rendeu 1,7 mil capítulos, divididos em 153 volumes, e vendeu 135 milhões de exemplares!


O mais vendido

  • Título: One Piece
  • Autor: Eiichiro Oda
  • Lançamento: 1997
  • Só em 2011, foram 37 milhões de cópias, enquanto o vice, Naruto, chegou apenas a 6 milhões.


O mais popular

  • Título: Dragon Ball
  • Autor: Akira Toriyama
  • Lançamento: 1984
  • Escrita e desenhada pelo próprio Toriyama por 11 anos, em 42 volumes, a história de Goku, o menino com cauda de macaco e força sobrenatural, já virou animê, filme, game, álbum de figurinhas e vários outros produtos. Em 2006, rolou até um mangá especial em que personagens de Dragon Ball se encontravam com os de One Piece 48.


O mais polêmico

  • Título: Harenchi Gakuen
  • Autor: Go Nakai
  • Lançamento: 1968
  • Essa publicação sobre uma escola bem safada teve seu fim decretado em 1972, quando pais e educadores a queimaram em praça pública. O motivo? Em suas páginas, estudantes tiravam a roupa, meninos bolinavam as colegas e professores seduziam as alunas. Indignado com o protesto, Nakai encerrou a trama com o colégio sendo invadido pelo Exército.


O mais revolucionário

  • Título: Shin Takarajima
  • Autor: Osamu Tezuka
  • Lançamento: 1947
  • Se, quando pensa em mangá, você imagina personagens com olhos grandes, corpos magérrimos e cabelos pontiagudos, é por causa dessa revista. Lançada quando o Japão ainda se recuperava da 2a Guerra Mundial, ela se inspirava abertamente no clássico infanto-juvenil A Ilha do Tesouro, de Robert Louis Stevenson.


O mais influente no ocidente


  • Título: Lobo Solitário
  • Autores: Kazuo Koike e Goseki Kojima
  • Lançamento: 1970
  • Acusado de conspirar contra um superior, Itto Ogami se vê obrigado a fugir e vagar pelo Japão como um ronin – um samurai sem mestre. Violenta, reflexiva e bem narrada, essa obra-prima impactou vários autores ocidentais. Frank Miller a citou como uma das inspirações de Batman – O Cavaleiro das Trevas.


O mais safado

  • Título: Futari Ecchi
  • Autor: Katsuaki Nakamura
  • Lançamento: 1997
  • Não por acaso, ganhou o sugestivo título de Mangá Sutra nos EUA – uma referência ao Kama Sutra, famoso livro indiano sobre sexo. A história acompanha as descobertas amorosas do casal virgem Makoto e Yura, explicando, em tom didático, tudo que rola no corpo durante a transa. O título é um trocadilho com hitori ecchi, “masturbação” em japonês.


O mais assustador

  • Título: Amigara Dansô no Kai
  • Autor: Junji Ito
  • Lançamento: 2002
  • O trabalho de Ito lembra o terror psicológico perturbador do autor norte-americano H. P. Lovecraft. Em apenas 32 páginas, ele conta uma história poderosa, sobre estranhas fendas com contornos humanos que surgem numa montanha do Japão após um terremoto. Desafiamos você a ler até o final sem pular páginas!


[alert title="Por que heróis de mangá sempre têm olhos grandes? " icon="info-circle"] – Inspiração ocidental ajudou a reforçar a expressividade
É mesmo uma influência do Ocidente. O costume começou com Osamu Tezuka (vide O Mais Revolucionário), que diz ter se inspirado no trabalho de Walt Disney. O cineasta norte-americano gostava de empregar olhos grandes por serem mais expressivos – algo que se provou bem útil nos quadrinhos pequenos do mangá. [/alert]


tags: manga, mangá, anime, japão, japonês, violência, nudez, erotismo, infantil, juvenil, adolescente, impresso, papel, voce sabia, você sabia, olhos, ação, humor, comédia, aventura, scifi, ficção, quadrinhos, oriental

Postar um comentário

MKRdezign

Author Name

google.com, pub-3193774878281555, DIRECT, f08c47fec0942fa0

Formulário de contato

Nome

E-mail *

Mensagem *

Tecnologia do Blogger.
Javascript DisablePlease Enable Javascript To See All Widget